Ataque terrorista, suicídio, fogo abordo, falha técnica ou mecânica? Desde o dia 19 de Maio é o que se questiona, ao perguntar o que derrubou o Airbus A320-200 da EgyptAir sobre o Mediterrâneo.
Desde o dia 20 de Maio toda a mídia encasquetou na tese do ataque terrorista ser o motivo da queda da aeronave a Egyptair. Mas a teoria mas aceita por quem entende da área é a ocorrência de fogo abordo.
A Teoria que será narrada abaixo foi elaborada por mim (Lucas Slongo), que tenho 8 anos de experiencia como entusiasta e 2 anos de conhecimentos aprofundados sobre as aeronaves (principalmente o Boeing 737). Para elaborar, eu levei em consideração todas as evidência disponíveis ao publico até então, e juntei ao meus conhecimentos. Confira abaixo.
→ A Teoria Mais Plausível - Incêndio Abordo.
Sustentada pela mídia estrangeira, a teoria de terrorismo segue sendo a mais plausível de quase todos os portais de notícias, mas para mim não é. Eu não a descarto, mas não a considero a mais plausível, para mim, o que deve ter derrubado a aeronave foi um incêndio abordo.
Provando a Teoria:
Esta teoria começou a ser sustentada por mim após ver os alertas enviados pela aeronaves via ACARS (Aircraft Communication Addressing and Reporting System). As 00:26 do horário Zulu (UTC), cerca de 21:26 (BRT) no Brasil, o Acars enviou 3 alertas:
00:26Z 3044 ANTI ICE R WINDOW.
00:26Z 561200 R SLIDING WINDOW SENSOR.
00:26Z 2600 SMOKE LAVATORY SMOKE.
As três mensagens indicavam:
- Falha no anti-gelo da janela do comandante (esquerda).
- Falha no sensor da janela do comandante.
- Fumaça no banheiro logo ao lado da porta do cockpit (a direita).
Um minuto depois, outro alerta foi emitido:
00:27Z 2600 AVIONICS SMOKE. (Fumaça na área de aviônica da aeronave (abaixo do cockpit)).
Mais um minuto se passa e outro alerta aparece:
00:28Z 561100 R FIXED WINDOW SENSOR. (Falha no sensor da janela do co-piloto).
No minuto seguinte, são emitidos 2 alertas, os últimos antes do acidente.
00:29Z 2200 AUTO FLT FCU 2 FAULT. (Falha na unidade de controle da aeronave).
00:29Z 2700 F/CTL SEC 3 FAULT. (falha na unidade de controle dos spoilers).
Os alertas enviados sugerem que houve condensação ou fumaça abordo da aeronave. Anteriormente e posteriormente os alertas de fumaça, os sensores falharam, sendo que os dois últimos alertas, indicam que as unidades de controles da aeronave falharam.
Quando foi confirmado pela CAA que a aeronave realizou desvio de rota, esta teoria de incêndio ganhou ainda mais combustível. No desvio de rota, a aeronave virou 90° para a esquerda e em seguida realizou um 360°, enquanto descia para 15.000 pés (FL150).
Estas manobras são geralmente feitas para quando há uma emergência abordo. Levando em consideração o tempo para realizar estas manobras, tudo leva a crer que houve um incêndio abordo da aeronave, concentrado na parte da frente da aeronave.
Evidências de sustentação:
• Mensagens do ACARS.
• Localização dos alertas do ACARS.
• Manobras antes de desaparecer do radar primário.
• Retrospecto recente na aviação comercial.
• Bomba a FL370 destruiria a aeronave de imediato, logo não houve explosão.
Dramatização dos fatos:
Por volta das 00:20Z (Zulu), a tripulação entra em contato com o ATC da Grécia. Um diálogo rotineiro e calmo. Mas as 00:26Z, a tripulação recebe 3 alertas de erro no cockpit (não se pode especular os atos nesta hora, vamos para o possível), voando a FL370, a tripulação é surpreendida com o alerta de fumaça no banheiro logo ao lado do cockpit. Ainda confusos, no minuto seguinte, mais um alerta, desta vez logo abaixo deles, na área de aviônica. Vendo que a situação se agravava, possivelmente o co-piloto, tentou ver o que estava acontecendo, neste intervalo, mais um alerta se juntava aos demais, o sensor de gelo da janela do co-piloto falhou. As 00:29Z, provavelmente já pensando em entrar em contato com o ATC do Egito, o comandante e o co-piloto são novamente surpreendidos com mais dois erros, desta vez os piores, as unidades de controles da aeronave falharam. Vendo a gravidade, finalmente poderia tentar declarar emergência, mas o comunicador falha, junto com o ACARS, seguido pelo ADS-B que envia seus últimos dados as 00:30Z. Com a aeronave perdendo cada vez mais instrumentos, possivelmente a fumaça começa a adentrar o cockpit e a cabine de passageiros, os pilotos colocam as mascaras (se um dos cilindros não for a causa, ai a história seria deferente, mas não abordaremos isso como causa nessa dramatização), vendo o cockpit se encher de fumaça, os pilotos as 00:37Z, fazem uma curva de 90° a esquerda em direção a Turquia e em seguida, realizam um 360° ao mesmo tempo que descem a FL150 seguido da descida para o FL100. A Aeronave já podendo estar muito avariada perde por completo os sistemas e assim a tripulação desorientada, sem visibilidade para saber a orientação espacial, mergulham rumo ao Mediterrâneo, aonde se choca contra a água. Bem, esta foi a dramatização dos possíveis eventos ocorridos abordo da aeronave, dramatização elaborada levando em consideração os eventos ocorridos já confirmados.
Conclusão:
Nenhuma teoria até então esta descartada, mas esta descrita nesta postagem, é a que mais se encaixa nas evidências que foram disponibilizadas ao publico geral.
00:26Z - ACARS - Falha no anti-gelo da janela do comandante (esquerda).
00:26Z - ACARS - Falha no sensor da janela do comandante.
00:26Z - ACARS - Fumaça no banheiro logo ao lado da porta do cockpit (a direita).
00:27Z - ACARS - Fumaça na área de aviônica da aeronave (abaixo do cockpit).
00:28Z - ACARS - Falha no sensor da janela do co-piloto.
00:29Z - ACARS - Falha na unidade de controle da aeronave.
00:29Z - ACARS - Falha na unidade de controle dos spoilers.
00:30Z - ADS-B envia seus últimos dados.
00:37Z - Vira 90° a esquerda.
00:45Z - Desaparece do radar.
A BEA já tens em mãos os dois gravadores da aeronave, que muito provavelmente poderão ter os dados resgatados e assim da luz nos eventos que ocorreram nos últimos minutos da aeronave.
Quando os diálogos e dados de voo forem liberados, veremos se a minha análise acabou por ser verídica. Eu acredito que minha teoria aqui mencionada chegará muito perto dos verdadeiros fatos ocorridos na aeronave, mas só saberemos quando a BEA liberar os dados. Aguardaremos.
Acompanhe a investigação completa do acidente AQUI.
• Créditos:
• Texto: Lucas Slongo (Administrador do Aeronaves NG).
• = Aeronaves NG = •.
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Notificação → Senhores Comandantes, estamos cientes dos ''cn'' trocados nos AeroFrotas dos B737MAX da GOL. No Check-C destes AeroFrotas (conversão para a Versão 3), iremos corrigir isso. Além de atualizar todos os demais (os 199, de versão 1 e 2). Esta troca de ''construction number'' se deu devido a uma correção de nossa principal fonte, em Renton. Que corrigiu a informação (divergindo várias vezes) quando já tínhamos feito todos os AeroFrotas das aeronaves envolvidas, com o ''cn'' nos URLs. Também, não se descarta uma troca de CNs, pela Boeing. O Motivo real da súbita mudança de CNs, permanece muito obscura. Este evento, levou nós a realizar um ''bug fix'', onde, trocamos o ''cn'', por ''ln'' nos URLs dos AeroFrotas. Com isso, se um dia voltar a ocorrer, a correção será mais fácil.
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